Ler um livro é sempre uma jornada transformadora. Mas quando essa leitura acontece em grupo, capítulo após capítulo, a experiência ganha outra dimensão: ela se torna um espaço de troca, de reflexão e de aprendizado coletivo. Foi exatamente isso que vivi ao longo das últimas quartas-feiras, quando tive a honra de compartilhar com a equipe da JBS a leitura integral do meu livro É Possível Ir Além.
Encerrar a leitura de um livro já traz em si um simbolismo de conquista. Mas naquele dia, ao chegarmos juntos ao último capítulo, a sensação não foi de término. Pelo contrário: foi de recomeço. A cada página lida, não estávamos apenas avançando na história, mas construindo pontes entre a narrativa e a vida de cada pessoa presente.
A leitura como prática de autoliderança e equipe
O Brasil ainda é um dos países que mais enfrenta desafios no hábito da leitura. Dados mostram que menos da metade da população é considerada leitora ativa. Por isso, ver uma empresa criando espaço para que seus colaboradores leiam e reflitam juntos é inspirador. Não se trata apenas de incentivar a leitura — trata-se de fortalecer a cultura organizacional, de ampliar horizontes e de estimular algo que considero essencial: a autoliderança.
Cada encontro foi mais do que a leitura em si; foi um convite para que cada um refletisse sobre sua própria trajetória, reconhecesse desafios e enxergasse possibilidades de ir além. A leitura em grupo, nesse sentido, tornou-se também um exercício de engajamento, escuta e colaboração.
O papel do SISU na jornada coletiva
No livro, compartilho não apenas minha história, mas também a filosofia finlandesa do SISU, essa força silenciosa que nos impulsiona mesmo quando acreditamos ter chegado ao limite. Ao longo das semanas, percebi como o SISU ganhou vida naquelas conversas.
Era visível a forma como cada participante se conectava com esse conceito, trazendo exemplos pessoais, histórias de superação e a consciência de que a resiliência não é um atributo distante, mas uma escolha diária.
Quando palavras se tornam atitude
O maior aprendizado dessa experiência foi perceber que a leitura, quando feita em grupo, ultrapassa as páginas. Ela se transforma em ação, em mudança de postura e em novas perspectivas. A cada capítulo, o livro deixou de ser apenas meu e passou a ser de todos nós.
E quando finalmente chegamos ao último capítulo, compreendemos juntos que todo final é também uma oportunidade de recomeçar. O livro se encerrou, mas a jornada de crescimento e de autoliderança continua em cada integrante daquele grupo.
Um convite para ir além
Essa experiência me trouxe ainda mais certeza de que ler em grupo é uma ferramenta poderosa de engajamento e de transformação cultural dentro das organizações. Mais do que compartilhar histórias, trata-se de compartilhar significados e despertar coragem coletiva.
Se você ainda não leu meu livro É Possível Ir Além, deixo aqui o convite. Que essa leitura seja para você não apenas uma reflexão individual, mas também um estímulo para criar espaços de troca, dentro da sua empresa ou da sua equipe.
Porque, no fim, ler juntos é também ir além juntos.